Para que preocupar-me com essa angústia minha,
Se a culpa é minha amiga íntima.
Se é esta, a minha branda noiva,
Aquela que conhece-me como ninguém?
Se foi numa tarde de outono que a conheci.
Quando o crepúsculo riscava o céu pálido de azul
E no horizonte as escuras vagas estremeciam,
Sob o vento álgido do entardecer.
Foi neste cair de noite que ela se aproximou,
Agarrou-se a mim. Minha face beijou.
E não quis ir embora, não quis me largar.
E desde então a carrego comigo,
E ela carrega-me enfim,
É minha mãe, minha filha. É minha triste irmã.
É com ela que vagueio,
Que me ponho a sonhar.
Com aquela que hei de partir,
E quem sabe... Não mais voltar!
Se a culpa é minha amiga íntima.
Se é esta, a minha branda noiva,
Aquela que conhece-me como ninguém?
Se foi numa tarde de outono que a conheci.
Quando o crepúsculo riscava o céu pálido de azul
E no horizonte as escuras vagas estremeciam,
Sob o vento álgido do entardecer.
Foi neste cair de noite que ela se aproximou,
Agarrou-se a mim. Minha face beijou.
E não quis ir embora, não quis me largar.
E desde então a carrego comigo,
E ela carrega-me enfim,
É minha mãe, minha filha. É minha triste irmã.
É com ela que vagueio,
Que me ponho a sonhar.
Com aquela que hei de partir,
E quem sabe... Não mais voltar!